2018-06-07
A importância do corretor no mercado de planos de saúde
Escritorio Governante
quinta-feira, junho 07, 2018
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A importância do corretor no mercado de planos de saúde
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A importância do corretor no mercado de planos de saúde, sabemos que com a vendas online e inúmeras outras
novidades no mercado de planos de saúde, muitos podem pensar que a
profissão de corretor já não é mais relevante e talvez que já não seja
tão próspera. Porém, essa ideia é errada, pois o corretor é o
combustível que o segmento precisa para manter a máquina funcionando.
Mesmo com a venda online, sem esse profissional fundamental, nada
acontece.
O que está faltando ao mercado é uma
conscientização maior sobre como valorizar o trabalho desenvolvido pelo
corretor. Os executivos e as empresas do setor devem se unir no esforço
de melhorar a comunicação e o relacionamento entre as operadoras ou
seguradoras com as plataformas e seus corretores, pois existe atualmente
uma grave falha na comunicação. Os dois lados são fundamentais na
engrenagem que faz os negócios se movimentarem. Pois de nada adianta
investir na marca e não valorizar quem forma opinião com o consumidor
final e fomenta o mercado.
Entre os entraves que desestimulam o
corretor está a limitação no atendimento dos gestores, pois não há muito
empenho para solucionar os casos em que depende deles para sequenciar
os processos de implantação. Infelizmente, existe um preconceito com o
corretor pela não exigência de formação profissional e pelo fato de
existirem maus profissionais. Quando um apronta, todos são vistos da
mesma forma! Dentro das empresas há pessoas que não gostam de corretor, e
nos bastidores é comum se ouvir que “corretor é um mal necessário”.
Essas empresas precisam ficar atentas e
se juntar a outras para defender o que é importante para o mercado. Na
Associação dos Corretores de Planos de Saúde (Acoplan), que atualmente
conta 80 empresas, há um trabalho de valorização e unificação de
esforços com objetivo de melhorar o desempenho do setor. Poderia ter
muito mais associados, mas mesmo com uma taxa simbólica – apenas para
manter os custos –, muitos não querem unir esforços para elaborar
grandes projetos que serviriam para o crescimento de todos.
De qualquer forma, a profissão de
corretor sempre estará em alta, o que muda são os profissionais, a forma
como encaram as mudanças e enxergam os conflitos. Toda crise tem o lado
positivo e negativo. Para qual foco você vai se concentrar? É fato que
as ameaças trabalhistas e o avanço da venda on-line serviram de
incentivo para que muitos profissionais abandonassem o mercado, a
resistência pelo novo, a falta de conhecimento por achar que “não
preciso de treinamento” fizeram com que muitos deles desistissem do
setor, alguns não se adaptaram.
Por outro lado, a crise trouxe outros
profissionais, uma nova geração, com habilidades de informática e
técnicas de persuasão por telefone, oriundos dos grandes call centers
que substituíram milhares de profissionais pela tecnologia.
A inclusão da tecnologia veio para somar,
embora algumas pessoas ainda estão presas em um mundo arcaico, vendo a
tecnologia apenas por causa do WhatsApp, do Facebook e do Instagram, sem
se aprofundar no assunto como se deve. Integrar os processos de venda, o
cadastro e o pós-venda é muito importante. Hoje é possível realizar uma
venda para um cliente de qualquer parte do país, facilmente – sem ter
qualquer contato físico – 90% é on-line. A pessoa recebe o contrato via
e-mail, imprime e encaminha para o corretor dar entrada na operadora ou
na seguradora.
Buscando ainda mais valorização, muitos
corretores estão se aperfeiçoando na formação e outros estão atuando com
a cocorretagem, que já é realizada entre as seguradoras, porém apenas
entre corretores susepados (por contrato PJ – Pessoa Jurídica), a
plataforma emite nota somente da parte que lhe cabe e o corretor da
parte dele, além disso exclui das partes o processo financeiro que
demanda tempo e investimentos, traz mais segurança de pagamento
recebíveis para os corretores, principalmente no quesito vitalício.
Segundo a Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), em um ano cerca de 1,7 milhão de pessoas deixaram de
ter plano de saúde no Brasil. O mercado sofreu com a crise, mas agora
está sendo reconstruído, a tendência é crescer de forma organizada e
mais equilibrada. O investimento agora será em mais treinamentos para
esse novo momento, pois exigem mão de obra mais qualificada, a
tecnologia é nossa aliada e trará mais benefícios para o setor.
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